Queria ser imparcial, afinal duvidar de Kotler é demais para minha pessoa. Não teve jeito.
Lendo em um jornal do meio publicitário – Propaganda & Marketing – hoje pela manhã, tive o contato com o texto que dizia: que uma boa ferramenta para o combate a pobreza era o marketing. (Será?) Vamos aos fatos.
- Vender um comportamento mais saudável e seguro;
- Marketing social;
- Pobres são um grupo heterogêneo, com gostos e necessidades diferentes;
- A criminalidade é uma constante;
- Os negócios lucram quando há menos pobres;
- Marketing de causa.
Bom, temos aí algumas das explicações que encontrei no texto e vejo algumas como possíveis e outras como inatingíveis. Com base no que vemos nas pesquisas, pessoas aos milhares nascem pobres e permanecem assim, pela falta de iniciativa própria ou quem sabe, pela injustiça social. O custo da pobreza é bem maior que o valor que seria gasto para resolve-la e por aí coloco em xeque os argumentos para tal.
De uma maneira grosseira, quando atendo um cliente com bom embasamento em marketing a primeira pergunta que começa a conversa é: É viável para a empresa apostar neste produto?
É viável para o seu país acabar com a pobreza?
Infelizmente estamos vendo a pobreza como um produto a ser erradicado, mas a empresa – ESTADO/PAÍS – tem a certeza que é melhor conviver harmonicamente que tentar erradicar, afinal este é um produto, que para tirar da prateleira, fica caro para os cofres públicos.
Não vejo o marketing como ferramenta de extinção da pobreza, vejo sim, homens que trabalham com marketing podendo ajudar em causas sociais.
Toca o barco!
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Artigo escrito por Paulo Zaccarias - Executivo de Contas, Remat Group. Publicado originalmente em seu blog: zaccarias.wordpress.com.
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